Eu ouvi falar varias e varias vezes dessa tal de vida, de que ela é boa e bonita quando quer, e que também é triste e desiludida quando quer ser, que as vezes se revolta e coloca tudo de cabeça para baixo e te deixa sem ação, sem escolha e até mesmo sem reação por alguns motivos, ela deixa com que sua cabeça se torne um turbilhão de pensamentos e escolhas pra fazer. Bom eu senti a revolta dessa tal de vida a pouco tempo, ri demais, chorei demais, me despedi de pessoas amáveis e especiais da minha vida, reencontrei velhos amigos, me emocionei, vivi um pequeno romance no qual sorri e chorei, me importei e me apaixonei, simplesmente me entreguei, foi bom enquanto durou.
Descobri que não tinha amigos na qual pensei que tinha, que mesmo os conhecendo a anos não os conhecia completamente, foi tudo bem difícil, me decepcionei mais do que me alegrei, mas valeu a pena, afinal de contas tudo isso é um aprendizado.
Contei pros meus pais coisas que nunca achei que iria contar, me surpreendi com a reação deles, pensei que fosse me decepcionar mais os amei mais do que podia imaginar, eles fizeram escolhas por mim na qual me fizeram chorar, mais sei que foi pelo meu bem e por eles tanto me amar.
Descobri que eu tinha uma historia na qual achei ter terminado com um ponto final, mais me surpreendi ao ver que só tinha acrescentado uma virgula no final, eu tentei continuar a minha historia como eu achei que seria melhor, e mais uma vez me decepcionai, com aquele sorriso que tanto admirei, com aquela amiga que por tudo me entreguei, e com a minha incapacidade de aceitar a decepção com quem eu mais amei.
Aprendi nessa jornada o verdadeiro sentido daquela frase que diz: ''Melhor a verdade que dói, do que a mentira que ilude.'', as pessoas que diziam isso nunca precisaram passar por isto, não tinha cabimento, nunca vi uma verdade doer tanto assim, por varias vezes decidi voltar no tempo e escolher a mentira que iludia, pelo menos a mentira não doía tanto assim, ela era mais suportável do que a verdade, a verdade que doía essa sim trazia uma dor insuportável, saber que você sempre fez tanto pelas pessoas e elas nem se importaram você, que você já abriu mão de muita coisa por elas, e elas te trairão na primeira chance que tiveram, cheguei até a pensar que a mentira podia destruir as coisas, mais era a verdade que corroía tudo o que a mentira destruía.
Já chorei por coisas importantes, e já sorri por outras que não mereciam, mais o que realmente importa é que fui verdadeira em tudo o que fiz, eu sorri com toda a alegria do mundo, chorrei com toda a tristeza do universo, amei como se não ouve-se amanhã, acreditei com toda a minha alma, confiei de verdade nas pessoas, e me decepcionei com toda a dor que existe, mais que saber? Não me arrependo de nada que fiz, não gostaria de passar por isso de novo, mais se fosse pra passar, eu mergulharia de cabeça nessa doideira que é a vida, pois sei que sairia dela com sabedoria e um grande aprendizado. Nós somos como uma fênix, veja bem, a fênix nasce das cinas, cresce, passa pelo que tem que passar, ás vezes morre ao completar seu destisno pelo qual nasceu e volta para as cinzas de onde renasce novamente, a cada fase que a gente passa nos tornamos mais fortes, hoje renasci, sosseguei e fiz as pazes com a vida, essa linda.
Vocês devem estar se perguntando como fiz isso não é mesmo? Bom foi simples, ou não tão simples assim, depende do seu ponto de vista, eu chorei tudo o que tinha pra chorar, respirei bem fundo, bem fundo, contei até três, me concentrei bem na vida e comecei do zero.
''Leve embora os meus pensamentos,
Pra bem longe voar com o vento,
Pra eu encontrar o meu sossego,
Quero a paz que excede o entendimento,
O amor que cura os meus medos,
E me tire desse desespero sem fim...''